Não poderia deixar o mês de agosto partir sem antes fazer esta homenagem fraterna ao Papa Francisco, que marcou a JMJ com seu carisma, nos levando a todos, católicos e não crentes a concluir que ele realmente, foi um enviado de Deus para nos levar à reflexão e meditação do Evangelho, nestes tempos tão difíceis para a Igreja, e, frente à alegria e entusiasmo da juventude de todo o mundo que se fazia presente no Rio de Janeiro, tivemos um momento de paz, fraternidade e partilha. Enfrentaram chuva, frio, calor, problemas de infraestrutura da cidade que não estava preparada para receber tantos peregrinos, o maior número de turistas já recebidos pela cidade do Rio de Janeiro, em todos os tempos e permaneceram entusiasmados e felizes pelo grande encontro com o Pastor e sua mensagem cristã - o Papa Francisco!
Editorial - JMJ - RIO 2013
FRANCISCO, DO POVO, DE DEUS
Em sua passagem pelo Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, o Papa Francisco quebrou todos os protocolos. Sua simplicidade e simpatia conquistaram multidões e sua mensagem, de reviver a fé por meio do Evangelho, permanecerá viva no coração dos brasileiros. Que seu exemplo, uma luz do Cristo na Terra, toque nossos corações e suas palavras ecoem em nossas almas, alimentando a chama de amor fraterno que reside em nós.
- " Não tenho ouro, nem prata. Mas trago o que de mais precioso me foi dado; Jesus Cristo".
- "Façam florescer a civilização do amor. Mostrem com a vida que vale a pena gastar-se por grandes ideais, valorizar a dignidade de cada ser humano e apostar em Cristo e no seu Evangelho".
- "Jovens, sejam missionários. A Igreja precisa de vocês, do entusiasmo, da criatividade e da alegria que lhes caracterizam."
"IDE, E FAZEI DISCÍPULOS EM TODAS AS NAÇÕES (Mt 28, 19)"
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| Pe. Áureo Nogueira Arquidiocese de B.Hte-MG |
Iniciamos o mês de agosto sentindo ecoar, em nossos corações, o tema da Jornada Mundial da Juventude. Foram dias de magnitude da fé, simplicidade e encontro entre as pessoas. Deus tem os seus caminhos. E foi justamente com a pessoa simples e despojada do nosso querido Papa Francisco que ele nos devolveu a esperança no amor de Deus, que jamais nos abandona. E nos fez perceber que é preciso acolher as suas surpresas, sendo sinais da alegria testemunhando a salvação de Cristo a todos.
De fato, o bispo de Roma se mostrou como primeiro servidor, o "Papa do povo", diziam os simples e os letrados. Não temeu o encontro com as pessoas, sejam quais fossem. aproximou, abraçou, sorriu, chorou e se emocionou. Foi terno, mais também forte nas exigências do Evangelho. Não saiu de sua boca palavras de condenação, mas de profecia e de coragem, diante de uma globalização que quer cada vez mais destruir nosso humanismo. Enfrentou com ternura e vigor a arrogância de uma sistema que colocou como deus o lucro, o materialismo e o dinheiro em detrimento da vida de milhões de seres humanos mais pobres.
Francisco, nome que, por si só, evoca a densidade evangélica do pobrezinho de Assis e que nesses dias, entre nós, pode ser também sentido no "Papa do povo", que quer ser pobre, simples e próximo, como o "Poverello" de Deus. Falou em "bater na porta" da casa de cada um de nós e, se pudesse, tomar um cafezinho". Pediu para colocar "água no feijão" para partilharmos a mesa. Sorriu com os torcedores exaltados do futebol. Não se fechou, falando com tranquilidade de questões delicadas dentro e fora da Igreja, sem preconceito. Convidou as religiões a se unirem naquilo que deve ser o essencial em todas: cuidar dos pobres, de quem está com fome, de que sofre.
Ao iniciarmos este mês de agosto, ( já estamos quase em setembro) mês das vocações, desejo que, no coração de todos nós, se renove a alegria de sermos chamados ao discipulado de Jesus, Caminho, Verdade e vida. A todos, meu terno e carinhoso abraço.
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Pe. Áureo Nogueira de Freitas
Pároco da Paróquia de Santa Efigênia dos Militares - B. Hte - MG - Brasil
