A meta deste blog é evangelizar, divulgar a música clássica, contemporânea, religiosa e cívica, contribuindo com a educação e formação da consciência e da cidadania.
Dedico-o ao Divino Pai Eterno e Nossa Senhora Aparecida.
É imprescindível evangelizar. Como nos exorta São Paulo: “Ai de mim se não evangelizar”...em todos os momentos, em todos os espaços, junto às pessoas com as quais convivemos e usando todos os meios disponíveis. Tem internet à disposição? Propague o amor de Deus via web.
Neste mês dedicado ao estudo da Bíblia, quero salientar um compromisso que assumi: de, todos os dias, plantar com serenidade, mas com convicção, um trecho que seja, algumas palavras, um pequeno texto, uma simples reflexão, não sei ao certo, algo significativo das Sagradas Escrituras junto aos com quem convivo diariamente; quer em casa ou no trabalho, na igreja ou na comunidade, nos ambientes mais diversos em que atuo, nos papéis diferenciados como marido, pai, professor, aluno, comunicador, colega de trabalho. Quero salientar esta condição e convidar os de casa e mesmo os conhecidos para isto também.
Em tempos de exposição de tantos rostos sorrindo, alguns até de alegria duvidosa, de políticos em busca de votos; penso que, como católicos, precisamos abrir o melhor e maior espaço para aquele cuja eleição já está ganha em primeiríssimo turno em nossos corações: Jesus é o nosso eleito perene e sem chance para qualquer outro. Ao invés de tantos de nós, expressarmos, até com certa intolerância aos que pensam diferente, a opção por este ou aquele candidato ou partido, penso que o nosso “partido” é, ao contrário, a nossa “unidade”: nossa Igreja, mãe e mestra, e isto precisamos anunciar. Sei que, como eu, tem muita gente com algumas décadas de vida no currículo, e muito tempo perdido em coisas de pouco ou nenhum valor, quando ao que tem verdadeira importância, temos dedicado pouco tempo: a família, a vida na comunidade, o estudo frequente da Palavra de Deus e do Magistério da Igreja, nem sei se, no meu caso, ainda há muito tempo, o que sei, no entanto, é que tenho de fazer isto já, e assim, convido você, caro leitor/leitora deste espaço a fazer o mesmo.
1ª Leitura: Is 22,19-23
Sl 137
2ª Leitura: Rm 11,33-36
Leitura Orante da Palavra
Citação Bíblica: Evangelho: Mt 16,13-20 Preparação:
O texto que vamos orar é do evangelho de Mateus 16, 13-20 e narra a profissão de fé e primado de Pedro, a confissão da messiandade de Jesus, relatada por Mc e Lc e Mt acrescenta a da filiação divina (Bíblia de Jerusalém , notas de rodapé pág.1733)
Invocação:
Façamos uma oração ao Divino Espírito Santo para que nos ilumine e nos dê a graça de compreender a Palavra do Senhor.
“Vinde Espírito Santo! Enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor! Enviai o vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra. Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a Luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação , por Cristo Senhor nosso, Amém”!
1º Passo: Leitura (Verdade) - O que o texto nos diz?
Ouçam no vídeo o Evangelho Encenado de Mateus 16,13-19
Vamos recordar o que o texto nos diz? O que mais tocou seu coração, que mais chamou a sua atenção? Vamos ler o texto mais uma vez?
Refrão:
(Vide ao final desta postagem, Recurso audio visual (vídeo do you tube) com música para você escolher um refrão para colocar entre os passos da leitura orante.)
REFRÃO ESCOLHIDO POR MIM:
Eis-me aqui, Senhor,
Eis-me aqui, Senhor
Pra viver sua vontade,
Pra fazer sua vontade,
Eis-me aqui, Senhor! 2º passo : Meditação - O que o texto diz para mim?
Recordar o que foi lido.
Entendi o texto?
Qual a frase ou palavra que me chamou mais atenção?
Observar os personagens, o tempo, o lugar os grupos e os acontecimentos.
Coloque-se no lugar dos personagens, se você estivesse ali, como se sentiria ao ver Jesus falando com Simão, mudando o seu nome para Pedro e dando a ele a responsabilidade pela sua igreja e dando-lhe o "poder das chaves" do céu... Tema do Evangelho de hoje:
"No centro da reflexão que a liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum nos propõe, estão dois temas à volta dos quais se constrói e se estrutura toda a existência cristã: Cristo e a Igreja.
. O Evangelho convida os discípulos a aderirem a Jesus e a acolherem-no como “o Messias, o Filho de Deus”. Dessa adesão, nasce a Igreja – a comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A missão da Igreja é dar testemunho da proposta de salvação que Jesus veio trazer. À Igreja e a Pedro é confiado o poder das chaves – isto é, de interpretar as palavras de Jesus, de adaptar os ensinamentos de Jesus aos desafios do mundo e de acolher na comunidade todos aqueles que aderem à proposta de salvação que Jesus oferece.
. A primeira leitura mostra como se deve concretizar o poder “das chaves”. Aquele que detém “as chaves” não pode usar a sua autoridade para concretizar interesses pessoais e para impedir aos seus irmãos o acesso aos bens eternos; mas deve exercer o seu serviço como um pai que procura o bem dos seus filhos, com solicitude, com amor e com justiça.
. A segunda leitura é um convite a contemplar a riqueza, a sabedoria e a ciência de Deus que, de forma misteriosa e às vezes desconcertante, realiza os seus projetos de salvação do homem. Ao homem resta entregar-se confiadamente nas mãos de Deus e deixar que o seu espanto, reconhecimento e adoração se transformem num hino de amor e de louvor ao Deus salvador e libertador."
(Dehonianos - Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus- Pt)
A reflexão pode partir das seguintes questões:
O texto convida-nos a uma reflexão sobre a lógica e o sentido do poder… Sugere que o poder é um serviço à comunidade. Quem exerce o poder, deverá fazê-lo com a solicitude, o cuidado, a bondade, a compreensão, a tolerância, a misericórdia, e também com a firmeza com que um pai conduz e orienta os seus filhos. Nessa perspectiva, o serviço da autoridade não é uma questão de poder, mas é uma questão de amor. Será impensável considerar que alguém pode desempenhar com êxito cargos de responsabilidade, se não for guiado pelo amor. É esta mesma lógica que os cristãos devem exigir, seja no exercício do poder civil, seja no exercício do poder no âmbito da comunidade cristã".
O exercício do poder, quer para Shebna, quer para Elyaqîm, aparece associado à corrupção, à venalidade, ao aproveitamento do serviço da autoridade para a concretização de finalidades egoístas, interesseiras, pessoais. A Palavra de Deus que nos é proposta vai em sentido contrário: o exercício do poder só faz sentido enquanto está ao serviço do bem comunitário… O exercício de um cargo público supõe, precisamente, a secundarização dos interesses próprios em benefício do bem comum. Refrão : Eis-me aqui, Senhor,
Eis-me aqui, Senhor
Pra viver sua vontade,
Pra fazer sua vontade,
Eis-me aqui, Senhor!
3º passo - Contemplação - O que a Palavra me faz experimentar?
Que mudanças surgiram em mim a partir desta Palavra? Que desafios descobri para me tornar melhor discípulo/a de Jesus? A que sentimentos ou emoções fui movido durante a leitura do texto ou durante a encenação do evangelho de Mt 16, 13-20?
Refrão:
Eis-me aqui, Senhor,
Eis-me aqui, Senhor
Pra viver sua vontade,
Pra fazer sua vontade,
Eis-me aqui, Senhor!
4º passo - Oração - O que a Palavra me leva a falar com Deus?
O que eu responderia a Jesus, no momento que Ele quis saber - E vós, quem pensas que sou?
Quem é Jesus para mim? Creio que Ele está presente em cada um de seus filhos, em qualquer aparência que se nos apresentam, independente de situação econômica ou social, raça, cor ou credo? Eu seria capaz de assumir uma grande responsabilidade delegada por Jesus?
Que oração eu elevaria a Deus neste momento, mediante à reflexão e contemplação desta passagem do evangelho? Uma prece de louvor ou um pedido de misericórdia? Formular uma prece para suplicar a Deus um pedido de perdão, agradecimento ou ação de graças.
Podemos rezar o Salmo 137, da liturgia deste dia e ouvir esta música no You Tube, meditando sobre seu tema, baseada neste salmo.
O grande cativeiro da Babilônia levou o povo judeu à lamentação pela perda dos direitos
primordiais do ser humano, perdendo a paz, a alegria de viver, como viviam
em Sião. Tudo isto reflexo do mal exercício do poder, que não estava
a serviço do bem comunitário e da sociedade.
Refrão:
Eis-me aqui, Senhor,
Eis-me aqui, Senhor
Pra viver sua vontade,
Pra fazer sua vontade,
Eis-me aqui, Senhor!
5º passo - Ação - O que a Palavra me sugere a viver no dia de hoje?
Fazer um momento de silêncio interior, confrontando a sua vida à luz da Palavra ( propósitos de ação pessoal)
O resumo a seguir irá orientá-lo/la nos passos de sua Leitura Orante pessoal: Busca atenta: Invocar - Invocar o Espírito Santo Ler - Leitura lenta e atenta do texto Meditar - Perscrutar cada frase examinando os textos paralelos Conhecer - Conhecer a tradição cristã ajuda a interpretar a Palavra Iluminar - Iluminar e confrontar a vida à luz da Palavra Resposta sincera: Rezar - Rezar o texto ou um salmo adequado Contemplar - Fixar o olhar do coração em Deus e reconhecê-lo na história Partilhar - Partilhar a Palavra meditada Recordar - Escolher uma frase para recordar e viver Agir - Fazer escolhas em conformidade com a Palavra Fonte: SECONDIN, BRUNO - Lectio Divina em comunidade e na paróquia- 2ª ed. São Paulo: Paulinas, 2010 - (Coleção Viver a Palavra) Bíblia Sagrada - Edição Pastoral - 1991 Folheto: Leitura Orante da Palavra de Deus - Paulinas - Pe. Antonio Elcio de Souza
O texto bíblico que
escolhi para fazer a leitura orante, é o Evangelho de João, capítulo 2,
versículo 1 até o versículo 12.
O primeiro Sinal –
Jesus muda a água em vinho. Vida nova para os homens
Espírito Santo,
ilumine esta leitura orante, a minha mente e o meu coração, para que eu possa
compreender bem a Palavra de Deus e o que Ele deseja me falar.
Primeiro passo: Leitura: O que o texto diz?
O texto diz que houve uma festa de
casamento em Caná da Galiléia; a mãe de Jesus estava ali e Jesus também tinha sido convidado para esta
festa de casamento junto com os seus discípulos.
Faltou vinho e a mãe de Jesus lhe disse
que eles não tinham mais vinho. Jesus perguntou-lhe que havia entre eles e
disse que a sua hora ainda não havia chegado. Ela disse aos que estavam
servindo, “façam o que Ele mandar”. Havia lá seis potes de pedra de uns cem
litros cada um, que serviam para os ritos de purificação dos judeus. Jesus
disse aos que serviam que enchessem os potes até a boca. Depois ele disse
para tirarem e levarem ao mestre-sala.
Então eles levaram. Este provou a água
transformada em vinho sem saber de onde vinha. Os que serviam estavam sabendo, pois
foram eles que tiraram a água. Então o mestre sala chamou o noivo e disse que
todos servem primeiro o vinho bom e quando os convidados estão bêbados, servem
o pior. Ele porém havia guardado o vinho bom até aquela hora.
Foi assim em Caná da Galiléia que Jesus
começou seus sinais. Ele manifestou a sua glória e seus discípulos acreditaram nele. Depois
disso Jesus desceu para cafarnaum com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos. E
lá ficaram apenas alguns dias.
Refrão: Hoje eu canto
alegre o mesmo canto seu
“O Senhor fez em mim maravilhas”
(3x), Santo é o Senhor!
Segundo
passo: Meditação: O que este texto diz
para mim?
Neste texto o que mais chamou a minha
atenção foi a atuação da mãe de Jesus naquela festa de casamento – intercessora,
solidária, fraterna e decidida; a resposta de Jesus pareceu-me questionadora,
parecendo que Maria havia se adiantado em alguma coisa. Mas para Maria, aquele
era o momento certo para uma intervenção de Jesus e disse : “Façam o que Ele
mandar”. Jesus disse : “a minha hora não
chegou...” Sim, porque a sua hora
chegaria com a sua morte e ressurreição, mas mesmo assim, atendeu ao pedido de
sua mãe e transformou a água em vinho que traria alegria à festa: Ele transformou
a água num bom vinho! Fico imaginando o olhar surpreso dos convidados da festa,
dos discípulos, de todos os presentes! Mais tarde, na hora certa, na Santa
Ceia, o vinho seria transformado em seu
próprio sangue, e seria Alimento de Vida Nova para todos!
O vinho era considerado uma benção de
Deus, a sua aliança com os homens; faltar vinho numa festa de casamento, era muito
constrangedor!
Maria tratou de resgatar para os noivos a
dignidade da festa, assim como resgata para nós a dignidade da vida, através de
seu Filho, o Cordeiro de Deus!
O que o texto diz para mim, é que sempre poderei contar com a graça do Pai, com a intercessão da Mãe Maria em todos momentos da vida!
Refrão: Hoje eu canto
alegre o mesmo canto seu
“O Senhor fez em mim maravilhas”
(3x), Santo é o Senhor!
3º
passo: Contemplação: O que a Palavra me leva a experimentar?
A Palavra me leva experimentar uma
grande alegria, como aquelas pessoas que estavam ali naquela festa de
casamento. Eles tiveram a graça de presenciar um grande sinal do Senhor – a sua
glória, e testemunhar esta ação . Fico
pensando a surpresa daqueles que trouxeram a água ao vê-la transformada em
vinho e na Mãe de Jesus, silenciosa, prestando atenção em tudo! Eles puderam presenciar
uma ação acolhedora e solidária, daquela que seria também futuramente, nomeada como nossa Mãe, por Jesus!
Refrão:
: Hoje eu canto alegre o mesmo canto seu
“O Senhor fez em mim maravilhas”
(3x), Santo é o Senhor
4º
passo: Oração – O que a Palavra me leva a falar com Deus?
Senhor Deus, Obrigada pela presença de Tua
mãe Santíssima em minha vida! Obrigada por sua intercessão, acolhimento e solidariedade na vida de meus familiares e
amigos.
Transforma Senhor, minha vida, para que
eu possa levar a Tua Palavra nos meios de comunicação e onde quer que eu
esteja, que eu possa levar o Teu amor a
todos que se sintam necessitados, perdidos
e ainda não reconhecem a Tua Divindade!
Refrão:
: Hoje eu canto alegre o mesmo canto seu
“O Senhor fez em mim maravilhas”
(3x), Santo é o Senhor
Música:– Maria nas Bodas de Caná – Agnus
Dei
5º
passo: O que a Palavra me leva a viver?
Assim como Maria, acolhedora , solidária
e fraterna, eu me coloco a caminho para que possa servir ao Senhor e que eu “
faça tudo o que Ele me disser”.
Refrão: Hoje eu canto alegre o mesmo canto seu
“O Senhor fez em mim maravilhas”
(3x), Santo é o Senhor!
Música:
Maria
nas Bodas de Caná ( Agnus Dei)
“Quando
faltou vinho naquela festa,
Maria
tu percebeste, em todos havia aflição.
Olhaste
para Teu Filho e pediste a ele E Jesus atendeu, a graça aconteceu!
Três degraus para atingirmos a perfeição-Helena Serpa
1ª LEITURA
Juízes 2,11-19 – “Deus nos corrige e nos ampara. "
"Hoje também a nossa caminhada de povo de Deus tem as mesmas características do que foi a caminhada do povo, ontem! O homem abandona a Deus, peca, sofre as consequências, depois clama ao Senhor e Ele volta a ampará-lo. Quando abandonamos o Senhor para seguir os nossos ídolos, (criados por nós), acontece também que somos desamparados e entregues “nas mãos dos piratas”. Tudo vem como consequência. Deus usa a mesma metodologia para que soframos aflições e voltemos para Ele. Ao mesmo tempo em que somos atribulados para a nossa correção, somos também amparados e defendidos para que não fraquejemos. O amor de Deus por nós, Seu povo é maior do que qualquer sentimento de vingança, por isso, Ele está sempre mandando alguém para nos ajudar na hora da nossa aflição mesmo que tudo ocorra em decorrência do nosso pecado. Deus nos corrige e nos ampara. O saqueador é o inimigo de Deus que se aproveita da nossa fraqueza e nos atinge. - Como você está se sentindo atualmente: nas mãos de Deus ou dos saqueadores? - O que você mais implora a Deus?
SALMO 105
“Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!”
Hoje também são muitas as armadilhas que estão prontas para nos apanhar. Mesmo quando nos consideramos povo de Deus, nós também nos misturamos com os pagãos e aprendemos seus costumes depravados. Mas o Senhor também tem piedade da nossa fraqueza e ouve o nosso grito na hora da aflição quando caímos. Nós sabemos que Ele é cheio de amor e por isso, devemos que Ele nos acolha, segundo o Seu amor.
EVANGELHO
Mateus 19,16-22 – “três degraus para atingirmos a perfeição”
Dentro de cada um de nós há um profundo desejo de eternidade e de crescimento que só pode ser saciado quando nos despojamos de tudo o que nos amarra, nos prende e nos escraviza. Por isso, Jesus neste Evangelho nos apresenta três degraus crescentes para que possamos perseguir esse desejo e atingir a perfeição. Cumprir com os mandamentos, eles nos foram dados para que tivéssemos aqui uma vida feliz. Despojarmo-nos dos bens para dá-los aos pobres desapegando-nos de tudo o que nos prende aqui na terra, em favor de alguém. E, finalmente segui-Lo, aderindo ao Seu projeto de salvação. Assim, é que caminhamos para a santidade. É um itinerário natural! Todas as nossas ações devem ter um motivo e uma razão de ser, em Jesus. Crer Nele e seguir a Sua Lei são o passaporte que nos levará a uma vida plena na casa do Pai. Quando buscamos a santidade nós nunca estamos satisfeitos com o que somos. Assim sendo, não nos basta cumprir apenas as regras, pois, a nossa alma anseia por muito mais. Para entrar no Reino é preciso muito mais que observar leis ou regras. Fomos criados (as) conforme a imagem e semelhança de Deus que é perfeito e perseguimos o estado da perfeição. Jesus é afirmativo e nos avisa: não chegaremos ao céu pelo que fizermos de bom, porque só Deus é Bom. Só Deus é bom, porém o homem persegue essa semelhança que está impressa no seu coração. A vida eterna começa aqui e atingir a perfeição do céu significa estar em perene comunhão completa com Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
- O que falta você fazer para alcançar a vida eterna? Pense, reflita. Pergunte ao Senhor o que você terá que fazer ainda? – Você é uma pessoa apegada ao que possui? – Você também fica triste com esta palavra de Jesus? – O que mais lhe prende aqui na terra? – Para você o que significa a vida eterna?"
O texto bíblico de hoje, da qual vamos realizar a leitura orante, é a da Visita de Maria à sua prima Isabel, e o Hino que Maria cantou: o Magnificat. Está no Evangelho de Lucas, capítulo 1, versículo 39 até o versículo 56.
Primeira Passo - Leitura: O que o texto diz?
O texto fala sobre a visita de Maria à sua prima Isabel. Maria foi com pressa à uma cidade da Judéia, entrou na casa de Zacarias, e saudou sua prima Isabel. Ela estava grávida de João Batista, e quando ela ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu no seu ventre, e esta ficou cheia do Espírito Santo. Então, Isabel falou em alta voz à Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Quem sou eu, para que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Quando a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Feliz és tu Maria, porque acreditaste”.
Maria ficou tão contente, que exclamou: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito exulta em Deus meu Salvador, porque olhou para a humilhação da sua serva. Todas as gerações me chamarão bem-aventurada. O Todo-poderoso fez grandes coisas em mim. Santo é o seu nome. Sua misericórdia passa de geração em geração para aqueles que o temem. Agiu com braço forte, dispersou os homens de coração orgulhoso. Depôs do trono os poderosos e exaltou os humildes. Alimentou os que tinham fome e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, lembrado de sua misericórdia, como havia prometido aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre!”.
Maria serviu a Isabel durante três meses, e depois voltou para sua casa.
Refrão: O Senhor fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome (2x)
O Evangelho desta segunda feira é uma das mais belas passagens da vida de Jesus - Primeira multiplicação dos pães - Citação bíblica: Mt 14,13-21
Após a morte de João Batista, os apóstolos foram anunciar o ocorrido a Jesus.
Com o coração contrito, vamos pedir ao Divino Espírito Santo, muita luz e a graça de compreender bem esta Palavra:
Espírito Santo, ilumine esta leitura orante, a minha mente e o meu coração, para que eu possa compreender bem a Palavra de Deus e o que Ele deseja falar ao meu coração.
1º passo: Leitura : O que o texto diz?
O texto diz que Jesus ouvindo o que os discípulos anunciaram sobre a morte de João Batista, partiu dali, de barco, para um lugar deserto, afastado. Assim que as multidões o souberam, vieram das cidades, seguindo-o a pé. Assim que desembarcou, viu uma multidão e tomado de compaixão, curou seus doentes. Chegada a tarde, aproximaram-se dele seus discípulos dizendo que o lugar era deserto e a hora já estava avançada e que despedisse as multidões para que fossem aos povoados comprar alimento para eles. Mas Jesus lhes disse que não era preciso que fossem embora e que eles lhes dessem eles mesmos de comer. Os discípulos disseram que só tinham 5 pães e dois peixes. Jesus disse-lhes para trazê-los ali. Ele mandou que as multidões se acomodassem na grama, tomou os 5 pães e os 2 peixes , elevou os olhos ao céu e pronunciou a benção. Em seguida deu-os aos discípulos e estes às multidões.
Todos comeram e ficaram saciados e ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços que sobraram.
Eram cerca de 5 mil homens, sem contar mulheres e crianças.
O martírio de São João Batista Primeira
Leitura (Lv 25,1.8-17)
1O
Senhor falou a Moisés no monte Sinai, dizendo: 8“Contarás sete semanas de anos,
ou seja, sete vezes sete anos, o que dará quarenta e nove anos. 9Então farás
soar a trombeta no décimo dia do sétimo mês. No dia da Expiação fareis soar a
trombeta por todo o país. 10Declarareis santo o quinquagésimo ano e
proclamareis a libertação para todos os habitantes do país: será para vós um
jubileu. Cada um de vós poderá retornar à sua propriedade e voltar para a sua
família. 11O quinquagésimo ano será para vós um ano de jubileu: não semeareis,
nem colhereis o que a terra produzir espontaneamente, nem colhereis as uvas da
vinha não podada; 12pois é um ano do jubileu, sagrado para vós, mas podereis
comer o que produziram os campos não cultivados.
Neste ano de jubileu cada um
poderá retornar à sua propriedade. 14Se venderes ao teu conterrâneo, ou dele
comprares alguma coisa, que ninguém explore o seu irmão; 15de acordo com o
número de anos decorridos após o jubileu, o teu conterrâneo fixará para ti o
preço de compra, e de acordo com os anos de colheita, ele fixará o preço de
venda. 16Quanto maior o número de anos que restarem após o jubileu, tanto maior
será o preço da terra; quanto menor o número de anos, tanto menor será o seu
preço, pois ele te vende de acordo com o número de colheitas. 17Não vos leseis
uns aos outros entre irmãos, mas temei o vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso
Deus”.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
SALMO 66
Responsório (SI 66)
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.
— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos.
— Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações.
— A terra produziu sua colheita: o Senhor e nosso Deus nos abençoa. Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra.
EVANGELHO DO DIA
Mt 14,1-12
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
1Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. 2Ele disse a seus servidores: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele”.
3De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. 4Pois João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido tê-la como esposa”. 5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou tanto a Herodes 7que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. 8Instigada pela mãe, ela disse: “Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. 9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10E mandou cortar a cabeça de João, no cárcere. 11Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça e esta a levou para a sua mãe. 12Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus.
- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
ARAUTOS DO EVANGELHO - O MARTÍRIO DE JOÃO BATISTA
João Batista tinha sentido
sobre a terra o Verbo Encarnado, desde o seio de sua mãe; o pai tinha-lhe
predito que ele seria o profeta e devia preparar-lhe o caminho.
João, cujo nascimento
celebramos a 24 de Junho, deixa o mundo desde sua primeira infância; deixa
mesmo a casa paterna que era todavia uma casa de santos e retira-se para o
deserto, longe do bulício dos homens, para só conversar com Deus. Tem como
veste apenas um rude cilício de pele de camelo, um cinto também tão espantoso
sobre os rins; como alimento, gafanhotos e mel silvestre; e na sede, água pura.
Exposto às intempéries e não tendo outro retiro que os rochedos, sem recurso,
sem servidores, e sem outra manutenção; essa a vida que leva João Batista,
desde a infância. Queixamo-nos ainda agora!
Mas eis aqui uma privação bem
mais surpreendente. João Batista tinha sentido sobre a terra o Verbo Encarnado,
desde o seio de sua mãe; o pai tinha-lhe predito que ele seria o profeta e
devia preparar-lhe o caminho. Entretanto, ele não deixa o deserto para o ir ver
entre os homens; ele o conhece tão pouco, que será necessário que o Espírito
Santo lhe dê um sinal, para o conhecer, quando chegar o tempo de o manifestar
ao mundo. Todavia, ele ocupa-se sem cessar de Jesus, sem cessar ele medita em
sua grandeza, sem cessar ele o adora em silêncio, sem cessar o escuta dentro de
si. Ele não tem curiosidade de o ver com os olhos do corpo: é que ele sabe que
Jesus opera invisivelmente, de longe como de perto. Eis quem deve servir e amar
a Jesus, não mais como criança, que é preciso nutrir de leite, de consolações
sensíveis, mas como homem feito, que se nutre de alimento sólido, que se nutre
de privações e de sofrimentos. Somos assim?
24Quando
viram que Jesus e os seus discípulos não estavam ali, subiram nos barcos e
saíram para Cafarnaum a fim de procurá-lo. 25A multidão encontrou Jesus no lado
oeste do lago, e perguntaram a ele:
—
Mestre, quando foi que o senhor chegou aqui?
26Jesus
respondeu:
—
Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês estão me procurando porque comeram
os pães e ficaram satisfeitos e não porque entenderam os meus milagres. 27Não
trabalhem a fim de conseguir a comida que se estraga, mas a fim de conseguir a
comida que dura para a vida eterna. O Filho do Homem dará essa comida a vocês
porque Deus, o Pai, deu provas de que ele tem autoridade.
28—
O que é que Deus quer que a gente faça? — perguntaram eles.
29—
Ele quer que vocês creiam naquele que ele enviou! — respondeu Jesus.
30Eles
disseram:
—
Que milagre o senhor vai fazer para a gente ver e crer no senhor? O que é que o
senhor pode fazer? 31Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como
dizem as Escrituras Sagradas: “Do céu ele deu pão para eles comerem.”
32Jesus
disse:
—
Eu afirmo a vocês que isto é verdade: não foi Moisés quem deu a vocês o pão do
céu, pois quem dá o verdadeiro pão do céu é o meu Pai. 33Porque o pão que Deus
dá é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.
34—
Queremos que o senhor nos dê sempre desse pão! — pediram eles.
35Jesus
respondeu:
—
Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá fome, e quem crê em mim
nunca mais terá sede.
1 - LEITURA
Que
diz o texto?
P. Daniel Kerber[2]
Algumas perguntas para ajudar-te em uma
leitura atenta…
Para
onde as pessoas se dirigiram em busca de Jesus? Segundo Jesus, por que as
pessoas o procuram? Que tipo de comida descreve Jesus? De acordo com Jesus, o
que Deus quer que façamos? O que comeram os antepassados? O que as pessoas
pedem? O que lhes reponde Jesus?